Motivação
em sala de aula 1 Descurtir!
Curtir!Você
é a chave da motivação em sala de aula.
Suas
atitudes, decisões e ações em sala de aula são essenciais para criar um
ambiente motivador. Ao responder com a máxima honestidade esse teste, da
pedagoga Madza Edmir você vai descobrir se está pondo lenha na fogueira da
motivação dos alunos ou despejando nela baldes de água fria.
ATENÇÃO:
Selecione, no máximo, duas alternativas em cada item, com exceção do item 4, no
qual você poderá escolher todas as alternativas verdadeiras para o seu caso. Ao
final, consulte o gabarito, some os pontos que você fez e veja em qual faixa
você se encontra.
1
- A aula vai começar. Assinale a frase que melhor traduz o seu estado de
espírito.a
-"Será que vou ter forças para sobreviver?"b
- "O primeiro aluno que bancar o engraçadinho na sala de aula vai se ver
comigo. Eles querem guerra? Pois vão ter!"c
- "Tomara que seja bem melhor que a anterior."d
- "Preparei um monte de desafios interessantes.. Estou louco(a) para ver
como eles vão reagir".
2
- Marque os comentários que mais correspondem ao que você, em geral, sente por
seus alunos.a
- "Adoraria se fossem raptados coletivamente por um disco voador."
b
- "A maioria é boa, mas alguns não querem nada com nada."c
- "São muito diferentes, fazem coisas que às vezes me emocionam e outras
me deixam de cabelos em pé, mas gosto muito de todos eles".d
- "Procuro compreendê-los."
3
- Assinale as afirmações que você poderia fazer , em relação à(s)
disciplinas(s) que ensina.a
- "Domino completamente o conteúdo e a metodologia e não preciso aprender
mais.
b
- " Interesso-me bastante e procuro, no dia a dia, aperfeiçoar o domínio
do conteúdo e da metodologia.c
- "Muitas vezes preciso ensinar coisas que estão no livro, mas não me
interessam e não sei ao certo para que servem na vida real ."
4
- Assinale todas as afirmações que você poderia fazer em relação às suas
atitudes durante as aulas.a
- Procuro estimular os alunos a questionar as minhas idéias.b
- Estou sempre disposto(a) a ajudar.c
- Tenho dificuldades em criar um ambiente descontraído.d
- Faço com que os alunos compreendam que errar faz parte da aprendizagem.e
- Não costumo aceitar decisões da classe.f
- Antes de dar a minha opinião, escuto as dos alunos.g
- Na maior parte do tempo, a palavra está comigo. Raramente faço perguntas,
desafio os alunos com problemas ou os estimulo a agir.
5
- O que você sabe sobre os seus alunos ? a
- O nome dos que mais se destacam.b
- Características gerais, como nível sócio-econômico e cultural das famílias.c
- Seus principais interesses, sonhos e preocupações.
6
- Um(a) colega conta que, antes de iniciar a aula, reserva alguns minutos para
uma "roda da conversa", para que os alunos tenham a oportunidade de
contar alguma novidade, comentar uma notícia, dizer como estão se sentindo e
planejar com o(a) professor(a ) o que vão fazer . Você... a
- …pensa : "Quanta perda de tempo! Desse jeito ele(a) nunca vai vencer o
conteúdo".
b
- ...pergunta: "E como você utiliza, na sua aula, as informações que os
alunos trazem para essa roda da conversa?".
c
- ...avalia os resultados obtidos pelo colega e pensa se pode aplicar a idéia
também.
7
- Você vai começar a trabalhar um novo tema com os alunos. Como procede? a
- Explico o assunto da forma mais clara possível.b
- Faço perguntas para descobrir o que os alunos já sabem sobre o assunto.c
- Procuro relacionar o assunto com a vida cotidiana e com os interesses da
turma.
8
- Assinale o tipo de estratégia que você usa mais frequentemente em sala de
aula.a
- Exposições orais, cópias e ditados.b
- Trabalhos em grupo e estudos do meio.c
- Projetos que encorajam os alunos a resolver problemas reais, a fazer algo que
seja interessante para eles, utilizando os conhecimentos adquiridos.
9
- Ao entrar na sala, você percebe que o ambiente está sujo e muito bagunçado.
Que atitude toma?
a
- Nenhuma. O importante é começar a aula o quanto antes.b
- Chama alguém da diretoria para ver o estado deplorável da sala e tomar
providências.c
- Pergunta aos alunos o que aconteceu e, depois de ouvi-los, convida-os a,
junto com você, rapidamente organizar o espaço antes de iniciar a aula.
10
- Assinale os recursos que estão à disposição dos alunos e que você utiliza
regularmente.a
- Quadro negro e giz.b
- "Cantinhos" com materiais relativos a diferentes áreas do
conhecimento, computador, oportunidades de participar de excursões, visitas a
museus, teatros…c
- Livros, dicionários, jornais e revistas.
11
- Você utiliza os resultados das avaliações
a
- …verificando quais alunos estão com desempenho abaixo da média e
providenciando medidas de recuperação.b
- …elogiando os melhores alunos e deixando bem claro aos demais o quanto são
incapazes.c
- …mostrando o quanto os alunos avançaram e convidando cada um a comparar os
resultados que obteve com as metas que havia estabelecido para si mesmo.
Menos
de 13 pontosÁgua
Gelada: Alerta vermelho! A desmotivação está colocando em perigo sua realização
pessoal e a aprendizagem dos alunos
Entre
14 e 21 pontosVento
na Fogueira: Você faz o possível para estar atento(a) às necessidades dos
alunos e apresentar a eles objetivos e tarefas que lhes permitam satisfazê-las.
Mais
de 21 pontosGasolina
Pura: Parabéns! Você adora o que faz, e seus alunos estão descobrindo o prazer
de nunca perder a motivação de aprender.
Motivação
é a chave para ensinar a importância do estudo na vida de cada um de nós. (...)
Embora todos os educadores saibam a importância da educação para o
desenvolvimento do ser humano, fazer com que crianças e adolescentes
compreendam isso é certamente mais difícil. Mas está longe de ser impossível.
Ao contrário. Experiências de sucesso têm como base uma palavra-chave:
motivação.
"Não
se pode esperar que todos os alunos queiram estudar e se interessem, pois
muitos acham a escola chata e a freqüentam por obrigação", afirma Antonio
Santos, professor de Psicologia Educacional da Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras de Ribeirão Preto (USP).
A
indisciplina excessiva, a falta de interesse constante e a apatia dos
estudantes são, sim, um problema enorme. E é preciso muita disposição para
superá-las. Infelizmente, não existe uma receita mágica para transformar as
aulas em foco de atração, mas com sensibilidade e energia para enfrentar o
desafio você pode conquistar seus alunos, ganhar tempo e, o que é melhor,
trabalhar com mais prazer.
Nesse
aspecto, os especialistas são unânimes: é fundamental mostrar que estudar
também é divertido. "Não existe aluno sem solução. De um jeito ou de outro
se descobre algo de que ele goste", diz Olgair Gomes Garcia, professora de
Didática da PUC-SP e coordenadora pedagógica da rede municipal de ensino de São
Paulo. "O profissional atento valoriza o estudante quando ele participa e,
assim, consegue trazê-lo para o grupo."
Como
explica Olgair, a maior dificuldade é planejar a aula de forma a interessar a
todos. "Cada jovem traz em si características muito diferentes. Por isso é
tão complicado criar um clima de aprendizagem", destaca. Isso acontece
porque a motivação não é apenas algo natural, mas depende de fatores externos.
Na
linguagem dos especialistas, há uma divisão entre a motivação intrínseca —
quando o próprio conteúdo basta para gerar um interesse — e a extrínseca —
quando se recorre a elogios, notas ou prêmios. "As pesquisas mostram que
quanto mais idade o aluno tem mais se torna imprescindível a motivação
intrínseca", explica Antonio Santos. Para trabalhar essa motivação, o mais
importante é estimular o progresso do grupo e criar um ambiente agradável em
sala. "O estudante precisa perceber que o que ele faz é valorizado. Para a
sua auto-estima isso é essencial."
Segundo
Santos, o aluno é naturalmente motivado para tudo aquilo que esteja ligado ao
momento de vida pelo qual está passando. Ocorre que muitos professores planejam
as atividades apenas de acordo com seu ponto de vista, sem definir os desafios
a partir da perspectiva da classe. "Uma boa dica é inverter os papéis. Se
o educador descobrir o que a classe quer, com certeza vai atrair sua
atenção", ensina.
Dicas:
• Estabeleça metas
individuais. Isso permite que os alunos desenvolvam seu próprio critério de
sucesso.
• Emoções positivas melhoram
a motivação. Se você pode tornar alguma coisa engraçada ou emocionante, sua
turma tende a aprender muito mais.
• Demonstre por meio de suas
ações que o aprendizado pode ser agradável.
• Desperte na criança o
desejo de aprender.
• Dê atenção. Mostre ao
aluno que você se importa com o progresso dele. Ser indiferente a uma criança é
um poderoso desmotivador.
• Negocie regras para o
desenvolvimento do trabalho.
• Mostre como o conteúdo
pode ser aplicado na vida real.
• Explique sempre os
objetivos da atividade.
• Em vez de recriminar
respostas ou atitudes erradas, reconheça o trabalho bem-feito.
• Sempre que possível
ofereça opções de atividades.
• Seja flexível ao ensinar.
Apresente exemplos para estimular a reflexão.
• Use recursos visuais, como
desenhos, fotos, gráficos, objetos.
Idéias/Dicas Como
contar histórias
Passe
segurança! Não se desculpe ao começar, nem em palavras nem com uma expressão
corporal encurvada. Conte em suas próprias palavras. Deixe a imaginação
funcionar - isto é o que cria mágica e não malabarismos da memória. Se der
branco, continue. Não faça caretas, chingue nem desculpe-se. Continue
descrevendo detalhes de cores, locais.. isto estimula a imaginação e ajuda a
memória. Ou então faça uma pausa, olhando todos nos olhos, como para levantar
suspense (não olhe para o chão). Improvise!
Mantenha
as histórias até 10 minutos de extensão. Ensaie e cronometre.
A
introdução é crucial. "Você vai ganhar ou perder nos 3 primeiros minutos
dependendo de como você começa".Você
tem que criar sua "audiência no grupo de crianças, cada uma com seus
próprios pensamentos e focos de atenção, antes que você possa começar a contar
uma história para elas. Deve haver, na introdução, o indício de que coisas
excitantes irão acontecer, incitando a curiosidade, unindo as crianças em
antecipação. Não dê tudo na introdução. Sempre mantenha um certo nível de
mistério, antecipação e surpresa durante toda a história.
Nós
adultos tendemos a subestimar a capacidade das crianças de imaginar e
fantasiar, e assim, muitas vezes fazemos muitos esforços para explicar ou
justificar o "cenário" ou explicar tudo com detalhes. Na verdade o
que atrai as crianças é a possibilidade de entender os aspectos implausíveis da
história depois; o que é ótimo, você tem a atenção delas e elas ficarão
pensando no que você disse.
Para
contar histórias você precisa de um pouco de habilidade em vendas, sinceridade
(não tente fingir alegria, tristeza, etc.. seja verdadeiro!), entusiasmo
verdadeiro (não ser barulhento ou articificial), animação (em gestos, voz,
expressão facial) e mais importante, ser você mesmo.
Nós
queremos que a mensagem chege clara e bem definida. Nosso objetivo é comunicar
as verdades da Bíblia de uma maneira pessoal e com uma aplicação clara. Seja
qual for a maneira que você conte a história, tenha certeza de ser objetivo!
Não assuma que as crianças vão entender. Torne a história o mais real possível.
Barret diz para não "contar a história de uma maneira cansada ou mal
resumida. Pule dentro da narrativa, com a mesma intensidade que os fatos...
escolha UM ponto e conte-o como se fosse a notícia mais interessante do
mundo". Mantenha simples e direto
Uma
vez terminada a história, não fique divagando e corrigindo. Deixe os
pensamentos das crianças presos no ponto da história, na mensagem central dela.
Quanto
mais você praticar, melhores ficarão as suas técnicas. Teste diferentes
métodos, seja criativo. Você sempre aprende de suas próprias experiências. Não
seja extremamente tímido ou preocupado "com o que os outros irão dizer
se..." Não tenha medo de ser um palhaço ou fazer papel de bobo para Cristo
e para as crianças. Humildade, amor e oração são elementos importantes para
contar histórias, juntamente com criatividade e inovação. As crianças pegam
muito mais do que a história de você; elas percebem o seu entusiasmo pessoal
com a mensagem. Elas precisam ver que você foi tocado pela Palavra. Prepare o
seu coração enquanto prepara a história.
Tenha
certeza de colocar algum drama, suspense na história. Deve haver uma situação
que dirija ao climax e ao final da história. O conflito pode ser introduzido
imediatamente ou aos poucos para aumentar o suspense e a intriga. Tente levar
os ouvintes a se preocupar junto com os personagens e se envolver com o que
acontece.
O
professor deve estudar a lição muito bem. Você precisa saber muita coisa para
poder ensinar um poquinho.
Crianças
aprendem com seus sentidos. Elas adoram sentir, cheirar, tocar, escutar e ver.
Descreva personagens e locais vividamente, ajudando-os a solidarizar-se com os
personagens. Numa audiência mista, tente colocar a história ao nível do mais
novo.
Características
de uma boa história: Tema único e bem definido / Enredo bem desenvolvido /
Estilo: imagens vívidas, sons e ritmo agradáveis / Caracterização / Coerente
com a fonte / Apelo dramático / Apropriado / adequado aos ouvintes
Idéias
/ Dicas:Preste
atenção aos gestos!Resumo
de Matéria da Revista Nova Escola. Texto completo em:
.
Dicas:Não
fique muito tempo na mesma posição; "o ideal é se movimentar a cada 5 ou 6
minutos para não perder a atenção dos alunos".Aproxime-se
dos alunos, assim, eles se sentem importantes, prestam mais atenção e são
instigados a participar. Utilize as mãos, elas são importante elemento na
comunicação. Braços cruzados demonstram estar fechado e desinteresse. Mas, não
gesticule demais, sob o risco de virar um bobo-alegre... Saiba ouvir! Ouça com
atenção e demonstre que você está acompanhando. "Os olhos são os
principais responsáveis pela expressão do rosto. Através deles, você conversa
com os alunos, percebe um sorriso, uma fisionomia alegre, triste, de dúvida ou
de distância". Evite falar enquanto escreve no quadro-negro, olhe
diretamente para as crianças, olho no olho e articule bem as palavras.
"O
sucesso do trabalho depende da coerência entre o pensar, o sentir e o
expressar", conclui Marília Marinho, professora de Psicodrama da Faculdade
de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Posturas
que você deve evitar:
O
animal enjaulado
Você
fica andando de um lado para o outro? Os alunos contam seus passos, mas o
conteúdo da aula...
A
muralhaSentado
atrás da mesa, com pilhas de livros à sua frente, sua voz não chega bem aos
alunos e você não tem espaço para movimentar-se (expressão corporal) O
italianoUsa
demais os gestos e atrapalha as palavras. Muito emotivo e pouco prático
O
cofreBraços
cruzados, expresão cansada ou crítica, você não se abre para a classe. O
distanciamento dificulta a aprendizagem
O
juiz
Não
sabe ouvir sem emitir opinião. Os olhos e a boca trancada o denunciam.
O
costa
Escreve
na lousa e fala ao mesmo tempo. Só você mesmo entende a explicação...
RETIRADO DO http://www.escoladominical.net/forum.php
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