A minha intenção aqui é ajudar outras pessoas que, assim como eu, estão sempre em busca de novidades para o trabalho desenvolvido com as crianças . Aqui no meu cantinho você encontrará material para EBD, culto infantil, ideias de visuais para histórias bíblicas, missionárias e objetivas, projetos para datas comemorativas, visuais de cânticos e versículos etc. Caso eu poste algo de sua autoria sem os devidos créditos ou autorização, por favor me comunique postando sua mensagem nos comentários.
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domingo, 24 de junho de 2012
sábado, 16 de junho de 2012
ORE PELA CHAMADA MINISTERIAL DA TIA IDALETE
QUERO TAMBÉM EXTERNAR A ALEGRIA POR TER SIDO CONTEMPLADA NO SORTEIO DO SEU BLOG, GANHEI VÁRIOS CDS DE HISTÓRIAS, ELA VEIO ATÉ A MINHA CASA, QUEM NÃO TEM VALE A PENA COMPRAR POIS TEM VÁRIAS HISTÓRIAS INÉDITAS.
A paz Amigos(as)
sexta-feira, 15 de junho de 2012
LIÇÃO BÍBLICA BASEADA EM JOÃO 3:16, USANDO AS CORES DO LIVRO SEM PALAVRAS
terça-feira, 12 de junho de 2012
domingo, 10 de junho de 2012
domingo, 3 de junho de 2012
LIÇÃO EVANGELÍSTICA PARA CRIANÇAS. O IRMÃO MAIS VELHO
📖 O Irmão Mais Velho
Sra. Carter Wright
Uma vez, centenas de anos atrás, numa mansão espaçosa, um jovem fidalgo estava sendo honrado com uma grande festa. Era o costume daquele país longínquo celebrar com muita cerimônia o dia em que o filho mais velho da família recebia o direito de sua primogenitura, sendo reconhecido como o sucessor do seu pai na direção da herança.
O grande salão de jantar brilhava, com a luz de centenas de velas. No chão estavam espalhados ramos cheirosos mistura-dos com flores silvestres. Bandeiras e estandartes enfeitavam as paredes.
Menestréis com harpas tocavam e cantavam. Muitos cavalheiros, nas suas vestes de cetim, amarelo, vermelho e azul, participavam alegremente dos festejos. O jovem era o mais alegre de todos. Era bonito e corajoso, um filho de quem qualquer pai teria orgulho justo. Enquanto o velho barão ouvia de todos os lados os elogios merecidos de seu filho, sorria frequentemente e, às vezes, parecia alegre.
Entre os gracejos e explosões de alegria, todavia, o jovem notou que o rosto do seu pai assumia sua expressão usual: triste e pensativa. Sabia que seu velho e querido pai estava pensando no seu outro filho mais jovem; aquele que, como o pródigo dos velhos tempos, rebelando-se, saíra de casa três anos antes. O pai o procurou inutilmente. Depois de algum tempo o nome do jovem errante nunca mais foi falado na mansão. O coração do velho pai batia sempre mais e mais lento e frequentemente lágrimas corriam silenciosamente pela sua face, e seus suspiros se ouviam mais do que as suas risadas. Nessa noite, ele procurava mostrar alegria. Tinha razão para ficar alegre, por causa dos feitos e caráter do seu primogênito.
(Página 47)
O jovem sabia da luta no coração do seu pai. De vez em quando notava os seus olhos saudosos, procurando inconscientemente o escudo pendurado na parede, o escudo que pertencera a um moço formoso, de olhos azuis, de 17 anos.
Mais tarde, o jovem acompanhou seus convidados até o jardim. Quando o último se despediu, ele voltou silenciosamente para o salão.
O velho barão estava perante o escudo daquele filho errante. Apertando as mãos e com olhos cheios de lágrimas, dizia:
— Oh! Meu filho. Teu velho pai ainda te ama mesmo com todos os teus pecados. Se eu pudesse achar uma maneira de trazer-te de volta!
De repente, um grande e irresistível propósito dominou o irmão mais velho. Ele falou suavemente:
— Sim, pai, há uma maneira!
Surpreso, o ancião limpou suas lágrimas e tentou sorrir e falar dos eventos do dia.
— Não, pai, disse o jovem, não falemos mais de mim, de meus direitos, de minhas possessões. Falemos desse jovem, seu filho e meu irmão. Pai, tenho visto o senhor sofrer em silêncio. Eu também desejo a volta do mano ao lar. Aqui, hoje à noite, perante seu escudo, renuncio todos os prazeres e aventuras. Vou procurá-lo até achá-lo.
O velho barão protestou:
— Não, não, não, meu filho! Você não pode fazer isso! Por que você deve sofrer em seu lugar? Você não é culpado dos pecados dele. Você é minha única alegria e meu conforto. A procura seria cansativa demais e perigosa. Algo ruim poderia lhe acontecer. Não, meu filho, o sacrifício seria grande demais.
— Mas, pai, irei trazê-lo de volta! Se o preço for grande, o galardão será maior.
Quanta dor um coração sente ao ser dividido entre dois grandes amores! Por algum tempo o velho tremia com emoções divergentes. Então seu rosto ficou radiante, com nova esperança. Abraçando seu filho amado, disse:
— Sim, o galardão será maior. Vá! Deus o abençoe! Diga a seu irmão que como prova do meu amor por ele, eu mandei você!
(Página 48)
Algumas horas mais tarde, o jovem vestindo sua armadura resplandecente e montado no seu cavalo de raça saiu noite a dentro.
Cavalgava no calor do verão e na neve do inverno, através de selvas perigosas e sobre trilhas montanhosas. Depois de meses de procura, em vão, deixou de lado sua bela armadura e sua espada com o punho enfeitado de jóias e colocou um manto de pobre viajante.
A pé, visitava os lavradores nos campos e os pastores nas montanhas. Entrava nas choupanas dos mendigos, nas prisões, e até nas cavernas dos leprosos.
A pena não pode descrever seu cansaço e a repulsa e a repulsa de sua alma por causa do pecado e degradação que enfrentava na busca do seu irmão perdido, mas ainda amado. Só podia mandar notícias desalentadoras para seu pai ansioso.
Os meses tornaram-se anos. Finalmente, numa terra além mar, o jovem entrou numa cidade pequena, murada. Descendo a rua, notou que todas as pessoas estavam indo na mesma direção. Caminhando, achava-se na companhia de um carpinteiro agradável e falador. O jovem perguntou:
— Onde vai todo mundo?
O carpinteiro respondeu:
— Pela sua pergunta, percebo que o senhor é estrangeiro, porque, hoje, todas as pessoas daqui estão muito interessadas na execução de um condenado.
— Quem será executado?, perguntou o viajante.
— Não me lembro do nome do jovem...
Era um jovem que ia ser executado. Será?... Mas o carpinteiro continuou:
(Página 49)
— Venha cá, jovem! É uma tarefa terrível que tenho para fazer hoje. Deus não permite que eu derrame sangue inocente! Você é culpado?
Não havia um traço criminoso no rosto pálido do jovem. Erguendo seus ombros, disse:
— Sou culpado.
E a próxima pergunta:
— Você tem uma última mensagem para alguém?
Orgulho e amor lutaram dentro do jovem. O amor venceu. O prisioneiro disse:
— Senhor, tenho um velho e querido pai e um irmão mais velho, cujos cuidados desprezei, cujos conselhos não aceitei e cujo amor não valorizei. Diga-lhes que me arrependi quando já era tarde demais.
O executor hesitou. Estava ficando nervoso com as respostas do jovem. Olhando para o povo, ele fez a terceira pergunta:
— Há alguém aqui para substituir o réu?
Certamente ninguém esperava uma resposta. A pergunta foi feita por mera formalidade. O povo recuou, espantado, ao ouvir um homem responder:
— Sim, estou aqui para substituir o condenado!
Subindo ao palanque, o estrangeiro, abraçando-se com o jovem condenado, disse:
— Finalmente, meu irmão, achei-o. Trago-lhe a mensagem do nosso pai. Ele me mandou como prova de que ele ainda o ama. Prometi levá-lo de volta. Há uma só maneira. Vá você e diga-lhe que eu o mandei.
O condenado desmaiou. O executor protestou freneticamente, mas não havia escolha. Lei é lei. Sua tarefa repulsiva foi feita com rapidez. Por alguns minutos, a multidão ficou paralisada e com terror, e depois se dispersou emocionada. A justiça havia sido feita. O irmão mais velho pagou o preço.
(Página 50)
O jovem voltou para casa, onde recebeu o perdão e a bênção do seu pai. Seria possível o irmão mais velho ser esquecido? Quem poderia ser tão ingrato para esquecer tão grande amor! Todos os anos, na data daquela noite em que o irmão mais velho saiu de casa para buscá-lo, esse outro irmão reunia todos os seus vizinhos e amigos para lhes contar a história desse sacrifício supremo.
Muitos anos se passaram, mas sempre naquela noite o homem redimido contava a sua história a seus filhos e depois aos filhos de seus filhos. Assim, através dos séculos essa história de amor humano tem passado de geração à geração.
Talvez essa história tenha tocado seu coração. Mas parece insignificante, à luz da história mais maravilhosa de amor de todos os tempos, a história do que Jesus Cristo, nosso irmão mais velho, fez por nós. Durante quase dois mil anos, os corações agradecidos têm contado como, naquela primeira noite de Natal, oh!, noite santa, Cristo deixou toda sua glória, mesmo sendo igual à glória de Deus, e veio à terra, buscar e salvar o que se havia perdido. Que dor terrível deve ter sofrido o Pai, ao ver seu Filho amado sair da glória do céu, para entrar na escuridão do mundo em pecado e padecer a morte na cruz, para pagar o preço da redenção do homem.
Em Belém, nosso irmão mais velho tornou-se homem e começou a buscar os perdidos, que Deus ainda amava. Ele também veio com uma mensagem do Pai. É esta: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
Do Livro: Tell Well Stories
Tradução de Hilda Bean Cowsert, 1981
Usado com permissão























